Domótica

A domótica consiste no uso simultâneo da eletricidade, eletrónica e informática tendo em vista a gestão técnica de vivendas. Quando estes conceitos são aplicados ao mundo dos escritórios emprega-se o termo “inmótica”.
Nós Usamos
Esta gestão técnica consiste na modificação local ou à distância dos parâmetros de funcionamento, como por exemplo: 1. Gestão energética: regulação da temperatura, gestão do consumo de cada eletrodoméstico e    da potência contratada, etc. 2. Segurança: proteção e vigilância contra intrusão, inundações, incêndios, fugas de gás, etc. 3. Comunicações: telecontrolo e telemetria, correio eletrónico, etc. 4. Conforto: programações horárias, iluminação, rega automática, etc. Para tal, a domótica recorre a uma variedade de dispositivos que podem ser distribuídos por toda a vivenda em função das necessidades dos proprietários. Basicamente, estes dispositivos dividem-se em sensores e atuadores. Além disso, se a arquitetura for centralizada, devem ser tidos em conta os controladores. Inicialmente, a única maneira de construir uma instalação domótica era através do uso de sensores e atuadores unidos por uma arquitetura centralizada a um autómato ou controlador, que continha toda a capacidade de processamento que se exigia à vivenda. Quase sempre se tratava de sistemas proprietários, muito pouco flexíveis e que tornavam o aumento das capacidades muito difícil e dispendioso. Casa Inteligente Contudo, desde há poucos anos, graças à drástica redução dos preços no hardware eletrónico, é possível construir sensores e atuadores com inteligência suficiente para implementar “uma rede local” de controlo descentralizado. Com uma arquitetura descentralizada e apoiando-se em tecnologias ou padrões como o X-10, EIB, Lonworks, entre outros, a domótica ganhou em facilidade de uso e instalação, em flexibilidade, em modularidade e em possibilidades de interligação, tendo sido reduzido o seu custo, aumentada a gama de produtos, de fabricantes e instaladores, que trabalham neste ramo. Nas arquiteturas descentralizadas, as redes de controlo podem trocar entre si telegramas através de cabos de pares entrançados, com correntes portadoras sobre a mesma rede de baixa tensão (powerline communication), via rádio, fibras óticas, cabos coaxiais, etc. As primeiras duas são as mais frequentemente utilizadas, sendo o resto usado nas situações em que alguma das suas prestações é imprescindível devido aos requisitos da instalação. Apesar do aparecimento de padrões e de tecnologia que reduziu os custos e a complexidade das instalações domóticas, até ao momento, esta indústria não teve a difusão e a procura esperada por parte dos proprietários das vivendas. Muito pouca gente estava disposta a pagar os custos adicionais que implicava construir uma “vivenda inteligente”. A relação entre o valor acrescido e os custos ocorridos não justificava a conversão para a maioria dos utilizadores. No entanto, agora, graças à Internet, assistimos ao aparecimento de uma grande variedade de fabricantes e fornecedores de serviço que estão a desenvolver novos produtos e serviços que conjugam o melhor da Internet (baixos custos, ampla difusão, apresentação Web e WAP) com tecnologias de redes de dados e controlo acessíveis e estandardizadas que pensamos venham a dar o impulso definitivo para o lançamento da domótica. Embora os profissionais do sector saibam que o conceito da domótica tenha implícito o telecontrolo e a telemetria da vivenda, talvez seja mais interessante empregar, a partir de agora, o termo “Teledomótica” para chamar a atenção para as sinergias que estão a surgir entre a Internet, o telemóvel e a domótica em si. Neste ponto, convém referir que as portas de conversão residenciais e o acesso à Internet de banda larga (Always-On) possuem um papel muito importante ou mesmo imprescindível para que o mercado da Teledomótica adquira importância. As portas de conversão ficarão encarregues de adaptar os protocolos e os fluxos de dados das redes externas de acesso (Internet) às redes internas de dados e controlo da vivenda. Elas permitirão que vários PCs partilhem ficheiros, impressoras e um acesso único à Internet, uma vez que adaptam os dados das redes de controlo da vivenda aos protocolos típicos da Internet. Além disso, deverão atuar como firewalls impedindo que terceiros possam aceder às redes internas de uma vivenda. Estas portas de conversão residenciais permitirão oferecer ao proprietário da vivenda não só Teledomótica, mas também entretenimento (transferência de ficheiros áudio e vídeo), interfaces para o comércio eletrónico, alarmas médicos e apoio a pessoas incapacitadas, entre outros. O acesso à Internet de banda larga (Always-On) permite a ligação permanente da vivenda às redes públicas de dados. Com este acesso e com tarifas estabelecidas de acordo com o tráfego de dados, em vez do tempo das chamadas telefónicas, os proprietários poderão controlar as vivendas à distância praticamente em tempo real, poderão receber correio eletrónico ou mensagens nos telemóveis sempre que ocorram determinadas situações ou alarmes e tudo isto a preços muito competitivos (tarifa plana). O objetivo das seguintes páginas é o de fazer uma apresentação das tecnologias, protocolos e sistemas proprietários que, na nossa opinião, mais contribuem para a indústria da domótica. Alguns destes padrões ou protocolos terão um papel chave no desenvolvimento da Teledomótica através de portas de conversão residenciais.
  • O que é uma Vivenda Inteligente? Uma Vivenda Inteligente é uma casa com um desenho arquitetónico e tecnologias avançadas, tudo isto integrado e desenvolvido conjuntamente para permitir ao utilizador viver com mais comodidade segundo as suas necessidades e desejos. O desenho arquitetónico refere-se à criação de espaços e à organização da casa em planta, num conjunto que permita levar a cabo tanto atividades tradicionais do lar como novas atividades relacionadas com tecnologias digitais. As novas atividades são por exemplo: trabalho profissional com o PC compras ou telebanking através da Internet ou jogos on-line com a consola de jogo frente à televisão. Às tecnologias avançadas e sua integração noutros sistemas do lar dá-se o nome de domótica. A domótica é o uso simultâneo da eletricidade, eletrónica e informática aplicada à gestão técnica das vivendas. Esta gestão técnica consiste na modificação, local ou à distância, dos parâmetros de funcionamento, como, por exemplo:
  1. Poupança energética: regulação da temperatura, controlo da iluminação, gestão do consumo de cada eletrodoméstico e da potência contratada, etc. 2. Segurança: proteção e vigilância contra intrusão, inundações, incêndios, fugas de gás, bem como a segurança pessoal com alarmes de pânico, alarmes para idosos que tenham sofrido quedas, etc. 3. Comunicações: telecontrolo e telemetria, acesso à Internet, comunicação interna e partilha de recursos informáticos no lar. 4. Conforto: programações horárias do aquecimento, iluminação, rega automática, etc.
A Vivenda Inteligente é um conceito que tanto ajuda famílias jovens, cuja principal preocupação é economizar tempo, bem como idosos que se preocupam principalmente com a sua saúde e segurança. A domótica pode-se aplicar em apartamentos, casas unifamiliares, vivendas principais e em vivendas de férias junto à praia, em zonas rurais ou nas montanhas. Assim, uma Vivenda Inteligente pode ajudar a todos com a sua capacidade de:
  1. Baixar os gastos energéticos para proteger o meio ambiente e poupar dinheiro. 2. Aumentar o conforto e a tranquilidade, tanto dentro como fora de casa. 3. Facilitar a organização da vida quotidiana. 4. Aumentar a segurança e melhorar a ajuda aos idosos e incapacitados 5. Possibilitar a comunicação com familiares e amigos. 6. Realizar novas tarefas dentro de casa, como trabalhar ou comprar.
Habitat: reconstruindo o conceito Os tempos modernos e a tecnologia levam a reajustes na maneira de entender a vivenda. O modelo de sociedade que, pouco a pouco, se vai formando – gerado, entre outros motivos, pela influência da tecnologia – modificou em grande medida a maneira como vivemos, trabalhamos e ocupamos o nosso tempo no lar. Os métodos de trabalho, as atividades de lazer e as formas de aceder à informação são um bom exemplo de como as coisas mudaram na última década: não são exatamente iguais, nem são realizadas da mesma maneira. Assim, com todas estas mudanças e com a interação que tem marcado a sociedade de informação como conceito aplicado, os paradigmas de procedimento e de atuação mudaram à medida que a tecnologia se tem vindo a socializar e a entrar na nossa vida quotidiana. Contudo, se há algo que merece destaque é a maneira como se tem vindo a transformar o conceito de vivenda, aquilo que nos pode proporcionar, aquilo que irá incluir e os aspetos que podem satisfazer as necessidades atuais. Um novo conceito Resumindo pode-se dizer, que aquilo que até agora tinha sido entendido como ‘condições apropriadas’ evoluiu e ascendeu a um nível superior. O que há uns anos era adequado e conveniente, passou atualmente a ser básico e fundamental. Agora, as novas tendências no desenho arquitetónico, construção e instalação reformulam o conceito de habitar, fazendo este evoluir. E é exatamente neste ponto que é necessário um valor real acrescido na vivenda, onde entra de novo a tecnologia e a sua aplicação no lar. Habitar na atualidade O lar como habitat destinado a cobrir as necessidades de forma conveniente não é nenhuma novidade. Desde sempre que se procurou como preceito fundamental dispor de uma vivenda com condições de habitabilidade capazes de proporcionar uma qualidade de vida real. Mas, se algo diferencia esta época das anteriores, é a possibilidade de alcançar um habitat conveniente, adequado, eficaz, vantajoso, funcional e inteligente. E isto é conseguido com a criação de um sistema com base na tecnologia aplicada à vivenda. Nos dias de hoje, é perfeitamente realizável criar um lar com uma comodidade e um conforto quase perfeitos: o isolamento térmico e acústico, a disposição interior, o controlo automático das múltiplas instalações, a utilização ilimitada das redes de comunicação, o acesso aos novos modos de lazer associados à tecnologia, etc. Tudo isto ajuda em grande medida a que o habitat não seja unicamente um local de ‘estar’ mas que se possa evoluir para ‘estar, controlar e desfrutar’. As possibilidades da domótica A domótica é uma ferramenta quase insuperável para que tudo aquilo que, no passado, se considerava como utópico seja realizável nos dias de hoje. A conjugação da tecnologia, dos sistemas de gestão e controlo e das redes de comunicação permitem obter um habitat perfeito. E, o melhor de tudo é que, para alcançar este habitat perfeito, basta simplesmente querê-lo. Aquilo que a domótica representa como um todo é possível implantar nas vivendas com um custo tão baixo que surpreenderia muitos. As vantagens da sua implantação? Na verdade são muitas. Mas, em resumo, pode-se afirmar que o lar ideal se aproxima bastante dos desejos do utilizador final. E isto não é um sonho ou uma fantasia, pois é muito real e bem alcançável. Nos dias de hoje é perfeitamente possível ter um lar tecnologicamente avançado. Para tal se desenvolve, trabalha e implanta a domótica. Devemos considerá-la como uma opção séria do presente e futuro e fazer uso dela. Fonte do texto: Presis S.L.

Deixe um comentário